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Violência Obstétrica

 

A violência institucional na atenção obstétrica, também chamada de violência obstétrica, é a violência cometida contra a mulher grávida e sua família em serviços de saúde durante a assistência ao pré-natal, parto, pós-parto, cesárea e abortamento. Pode ser verbal, física, psicológica ou mesmo sexual e se expressa de diversas maneiras explícitas ou veladas. Como outras formas de violência contra a mulher, a violência obstétrica é fortemente condicionada por preconceitos de gênero.

 

As formas mais comuns de violência obstétrica são: humilhar, xingar, coagir, constranger, ofender a mulher e sua família; fazer piadas ou comentários desrespeitosos sobre seu corpo, sua raça ou sobre sua situação socioeconômica; realizar procedimentos sem esclarecimentos ou desconsiderar a recusa informada; utilizar inadequadamente procedimentos para acelerar partos e vagar leitos; prestar assistência sem observar as melhores evidências científicas disponíveis da segurança e/ou da efetividade das intervenções; submeter a mulher a jejum, nudez, raspagem de pelos, lavagem intestinal durante o trabalho de parto; não oferecer condições para a amamentação e para o contato do bebê sadio com a mãe; violar direitos da mulher garantidos por lei; descumprir normativas e legislação vigente; e coagir mulheres a contratarem serviços e planos (como fotografia e filmagem ou plano do tipo "apartamento") como única forma de garantir direitos já adquiridos por lei às mulheres.

 

"É assim mesmo."

 

Em decorrência dessa violência, algumas mulheres morrem, outras carregam sequelas físicas e psicológicas, e muitas sobrevivem marcadas pela violência. "É assim mesmo" é a forma em que as usuárias relatam a certeza da violência e revelam a barreira que dificulta o acesso aos serviços de atenção obstétrica.

 

Todas as mulheres têm direito a uma vida sem violência e livre de discriminação. Não basta que a mulher e o bebê sobrevivam ao parto, queremos garantias de um atendimento digno, respeitoso, humanizado e com práticas embasadas em evidências. E isso é o mínimo que todo profissional e todo serviço de saúde pode oferecer.

 

 

Em 2012, a Parto do Princípio entregou para a CPMI da Violência contra a Mulher o Dossiê “Parirás com dor”, sobre violência obstétrica. Nesse documento, foram reunidas informações sobre a violência institucional na assistência à gestação, ao parto e ao nascimento. Diariamente, muitas mulheres e suas famílias são física e emocionalmente desrespeitadas, embora diversos protocolos, comportamentos e intervenções violentos sejam encarados como naturais. A Parto do Princípio quer o fim desse tipo de violência e exige políticas públicas efetivas para promover uma assistência respeitosa a todas as mulheres durante a sua idade reprodutiva!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dossiê sobre Violência Obstétrica "Parirás com dor"

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Relatório Final da CPMI da Violência contra a Mulher

 

 

Notícias:

 

http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2014/04/denunciar-violencia-obstetrica-e-o-1-passo-para-reduzir-casos-diz-medica.html

 

http://blogueirasfeministas.com/2014/05/violencia-obstetrica-um-crime-silencioso/

 

 

Em 2013, a Parto do Princípio foi convidada pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos para escrever um capítulo sobre Violência Obstétrica a ser incluído no Relatório de Direitos Humanos no Brasil. 

Acesse a versão em pdf clicando na imagem abaixo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 2014, a Parto do Princípio e o Fórum de Mulheres publicaram as Cartilhas sobre Violência Obstétrica e uma especificamente sobre Episiotomia com apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos e Associação de Mulheres Unidas da Serra.

 

Acesse a versão em pdf clicando nas imagens abaixo.

Essas publicações também estão disponíveis para re-impressão, reprodução parcial ou reprodução total nos termos da Licença Creative Commons.

Dúvidas sobre a re-impressão desses materiais, entre em contato com: criskondo@partodoprincipio.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Veja também:

Perguntas Frequentes sobre Violência Obstétrica
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