Relatos de Parto, Depoimentos, Experiências
O Parto é uma Boa Hora!
Quando um bebê está pronto para deixar o útero, ele dá sinais para que o corpo da mãe comece um trabalho intenso de expulsão da nova vida. Como todo mamífero, a mulher precisa de um local seguro e calmo para relaxar e abrir lentamente o colo de seu útero. O silêncio e a paciência são os principais companheiros da mulher em trabalho de parto.
A força que invade o corpo feminino quando o bebê está descendo, já coroando, é de uma intensidade descomunal. Há um desejo incontrolável de expelir, de expulsar...de morrer. Sim, a mulher vai morrer. E o bebê, imerso e integrado no mundo uterino, também vai morrer, pois é preciso entregar-se à morte para renascer em vida.
Nesse momento acontece uma profusão de registros na vida dos seres que nascem. A mulher exala amor e emoção. Mira o bebê nos olhos, beija-o. Nasce uma mãe.
O primeiro suspiro carregado de ar, o choque nos pulmões e o choro reativo são suavizados pelo primeiro olhar, o primeiro toque da mãe, o beijo na face, a luz suave, o som da voz, a expressão no rosto, o prazer do abraço. Nasce um bebê!
Nada deve atrapalhar os primeiros instantes de vida do bebê e da mãe. Eles podem ficar o tempo que quiserem juntos, parados, cansados, ofegantes, recém-nascidos.
Ambos registram ali suas primeiras impressões acerca da vida, que se recriou.
Se não temos memória do estado intra-uterino, das contorções do parto, dos primeiros instantes de vida, nossos corpos e nossa psique inconsciente têm. Tudo o que se relaciona com o corpo a partir daí estará impregnado deste primeiro sentimento em relação à vida: nossas experiências de dor e de prazer físicos, nossa capacidade de amar e até mesmo nossa morte.
O que é a vida? Perguntam-se mãe e filho nesse instante primeiro. A vida é tudo que se revelará a partir dali. E esses rápidos instantes, repletos de significado, vão colorir os sucessivos “começos” das vidas que se seguem.
Parto Normal Hospitalar
Adriana Malteze - O tão sonhado parto natural humanizado acabou num fórceps de alívio com episiotomia e seu filho nasceu “molinho e roxinho”.Sua segunda gravidez seria diferente.
Andrea Carvalho - Sobre as emoções de dar à luz um bebê especial, que nasceu pélvico (sentado) e tem uma síndrome rara.
Andréia Mortensen - Um parto normal hospitalar nos Estados Unidos.
Bianca Balassiano - Gestante classificada como obesa mórbida. Parto normal tranqüilo com anestesia e sem episiotomia.
Cariny Cielo - Um parto humanizado após 21 meses de uma cesareana
Carla Maise - Após dois abortos espontâneos, um emocionante trabalho de parto de mais de 30 horas, com muito apoio e carinho da família.
Carol Gurgel - Após viver momentos traumáticos e dolorosos com a cesárea desnecessárea da primeira filha e seu conseqüente desconforto respiratório nos primeiros dias de vida, gestante busca informação e apoio profissional adequado e consegue dar à luz seu segundo filho em parto normal hospitalar após mais de 24 horas de trabalho de parto.
Daniela Aragão - Sozinha na sala de pré-parto, mas mentalmente muito bem acompanhada pela Lista Parto Nosso. Na virada da lua cheia foram 16 partos em 24 horas no hospital. Apenas esse normal! Foi um parto normal e rápido, mas com episiotomia por receio do médico. Sem anestesia, enema e tricotomia.
Daniela Oliveira - Daniela, uma mulher que planejou um inesquecível parto natural em casa de parto, mas acabou sentindo na pele o tratamento frio, padronizado e desrespeitoso de um parto hospitalar padrão.
Daniela Buono - Um parto normal em hospital cheio de emoção e significado, apesar da equipe do hospital e do seqüestro do bebê.
Eleonora Moraes - A conquista de um parto normal transformador após trocar de obstetra com 40 semanas de gestação.
Fabíola Glenia - Um parto natural hospitalar transformador e libertador, que quase não esperou a médica.
Gaía Passarelli - “Cordão enrolado e má posicionamento do bebê não impediram a vivencia de um intenso processo de entrega, amparada por uma assistência acolhedora e pouco invasiva, liberdade de posições e banheira de água quente.”
Laura Prada - Parto natural hospitalar super rico em detalhes e percepções de uma ‘Pacha Mama’. Emocionante!
Marina Maria - Troca de médico as 41 semanas de gestação para escapar de uma “desne-cesárea” e o relato de um parto vaginal hospitalar sem complicações, mas recheado de intervenções inesperadas.
Meire Santos - Gravidez pós-termo, gestante com histórico de abortos anteriores e uma cesária prévia. Parto normal hospitalar com descolamento de membranas necessário, sem episiotomia e anestesia no final.
Renata Dias Gomes - Grávida da primeira filha, parto natural hospitalar sem anestesia, sem episiotomia e sem laceração
Renata Rose - Preparação cuidadosa dos pais durante a gravidez leva a um trabalho de parto tranqüilo e a um desejado e transformador parto normal hospitalar. Pai dá seu ponto de vista ao final do relato.
Roberta Marcinkowski - Um lindo parto natural hospitalar depois de 30 horas de bolsa rota, mecônio e muita ansiedade.
Parto em Centro de Parto Normal
Vanessa Strauss - Vanessa nos revela um pouco dos temores e fraquezas e ressalta a importância de uma assistência humanizada e da presença do marido durante o trabalho de parto.
Parto Domiciliar
Ana Paula Caldas - Três anos após uma cesárea, um trabalho de parto de mais de 24 horas e um parto natural domiciliar, com assistência de parteira e doula.
Analy Uriarte - O nascimento do seu primeiro filho por cesária, um parto que a deixou vazia. Ela decide resgatar para si seu próximo parto. Descobre que um VBAC (parto normal após cesária) é possível. E vai além. Quer que esse parto seja em casa.
Andréa Mortensen - Ela luta ao lado de seu marido para que o seu segundo parto seja mais tranqüilo - e Isabella nasce em casa, dentro da água, cercada pela família.
Anita Cione - Um parto natural, domiciliar, na água, que quase aconteceu no hospital, porque a mãe estava desistindo depois de 20 horas de trabalho de parto ativo.
Cristina Balzano - Parto domiciliar na água de uma doula, assistido pelos ex-colegas de trabalho. Um parto perfeito e realizador em todos os sentidos! Só não passou na TV.
Danielle Balassiano - Um parto domiciliar tranqüilo – não programado.
Debora Regina - Parto natural do segundo filho, no chuveiro de casa.
Denise Gonzalez - Um trabalho de parto intenso, mas com a ajuda do marido e da doula, se transformou num momento sublime.
Mariana Betioli - Depois de Mariana trocar de médico com 32 semanas de gestação, André nasceu com uma circular de cordão, sem intervenções num emocionante parto domiciliar
Marina Maria - Parto domiciliar tranqüilo amparado por marido, parteira e doula após parto vaginal hospitalar. “Só agora posso entender o real significado de protagonizar o parto. É uma experiência totalmente diferente, única e sublime.”
Relze Fernandes - Um parto natural domiciliar ativo e emocionante
Thais Saito - Parto após cesárea domiciliar, demorado, assistido por duas doulas e três médicos, mas tudo deu perfeitamente certo no final. “Enrolou o dia inteiro pra nascer e, quando resolveu, foi pá-pum.” Relatos da mãe e do pai.
Parto Desassistido
O que é um Parto Desassistido?
Clara Scropetta - Clara, italiana, conta o nascimento de Ephrem nas aguas do oceano.
Cesárea
Edwiges Figueiredo - Um longo trabalho de parto. Tentativa de parto normal que terminou em cesária.
Ingrid Lotfi - Um relato consciente refletindo a aceitação de uma cesariana eletiva mal indicada – quem mais tem medo de “desobedecer ao médico”?
Patrícia Merlin - Bolsa rota e trabalho de parto demorado, mas progredindo satisfatoriamente, acabam em cesárea por falta de preparo da médica para o atendimento adequado.
Rosana Oshiro - Marido é impedido de acompanhar a parturiente na sala de pré-parto e ela opta pela cesárea
Rosana Oshiro - Com cesárea anterior, bolsa rota e trabalho de parto no início, Rosana teve atendimento negado na Casa de Parto e foi confrontada no hospital onde deu à luz.
Socorro Moreira - A dor de uma cesárea desnecessária com 40 semanas de gestação e o longo processo de cura através da livre demanda na amamentação
Thais Saito - Mãe de primeira viagem passa por cesárea desnecessárea por falta de preparo e informação adequada, mas a dor da experiência lhe traz força e estímulo para lutar por parto domiciliar na segunda gravidez.